Retrospectiva 2005

2005 foi mais um ano em que o saldo foi muito positivo para mim.
Digamos que o ano começou um pouco turbulento. Eu estava um pouco sem rumo e sem saber exatamente o que aconteceria nesses 365 dias.
Vamos começar pelas baladas. O carnaval foi o melhor de toda a minha vida. A Banda de Ipanema foi demais e em relação à Sapucaí nem tenho palavras. Durante o ano fui a duas festas bitch, várias boates, bares. Teve até pic-nic.
Em relação à vida profissional, foi muito mais do que eu sonhei para quando eu tivesse 20 anos. Conseguir um emprego público foi fantástico.
Em 2005, conheci pessoas importantes: o Lukas, a Dayana, a Alessandra, o Carlos, o Felipe, o Adriano, o Élton, a Raquel, o Vitor, a Mariana, a Marta e, é claro, o Denis (embora já o tivesse visto em 2004), mas dele eu falo mais tarde. Todos os outros foram pessoas que contribuíram para a minha formação com pessoa. Talvez alguns se tornem grandes amigos, talvez outros apenas lembranças gostosas, não sei, mas com certeza, são inesquecíveis.
Além das pessoas que conheci, tive a felicidade de sentir que a minha amizade com outras mais antigas se fortaleceram de uma maneira incrível: Odara, Ricardo, Tiago, Gustavo, Renan, Cíntia e outros mostraram que a amizade cresceu e se fortaleceu com raízes profundas e sinceras. São amizades lindas, onde a gente se gosta, se entrega, se consola, se alegra, mas sem cobranças bobas, sem picuinhas, sem falsidades, sem infantilidades. É um sentimento maduro, numa relação em que me sinto à vontade (e tenho certeza que eles também) não só de elogiar e brincar, mas de criticar, puxar a orelha, dar conselhos, etc. Esse ano, eu tive a certeza de que amizade é não é dizer “sim”, é dizer “eu te amo e te quero bem”. Quero agradecer a força e o ombro pra chorar que eles me deram em todos os momentos em que precisei.
Na minha vida amorosa, conheci o Denis logo depois do meu aniversário. Ficamos, nos conhecemos, saímos (não necessariamente nessa mesma ordem) e começamos a namorar. Fui me apaixonando e hoje sinto um amor que aperta meu peito todos os dias. Completamos oito meses. Tivemos alguns desentendimentos, birras e problemas como todos os casais têm. Hoje, temos plena consciência de nossas diferenças e semelhanças. Nossos defeitos e qualidades. E isso é positivo. Fico muito feliz de o ter conhecido. É uma pessoa extremamente boa de coração e de alma, às vezes até demais. Uma pessoa que a gente não encontra em qualquer esquina. Que demonstra, sinceridade, fidelidade, bondade, honestidade, etc. Espero que nosso relacionamento dure enquanto Deus quiser, ou seja, enquanto for positivo e produtivo para ambos. E que Deus queira pra sempre., por que também quero.
Encerro um ano em que eu me deparei com algumas falsidades, tanto de pessoas que eu esperava, como de pessoas que eu admirava; pessoas que tentaram destruir amizades, namoros, carinhos, etc; pessoas preconceituosas, tanto no trabalho (o antigo) como na roda de “amigos”; tanto pelo pela minha condição sexual (gay), como pela minha condição social (suburbano). Superei alguns preconceitos, outros nem tanto, mas termino o ano com a esperança de que todas essas pessoas possam olhar pra dentro de si mesmas, possam fazer um exame de consciência e possam mudar seus pontos de vista, possam ter um coração melhor, possam descobrir a magia que carrega a palavra “amigo”, porque a maioria não a conhece.
Acima de tudo, sinto que vivi mais um ano intensamente e que aprendi muito; e parafraseando meu amigo Ricky, “prefiro sofrer a ser falso, frio ou hipócrita”.
Enfim, termino 2005 com a felicidade de ter conseguido um bom emprego, de ter conhecido pessoas maravilhosas, de ter a certeza de que tenho amigos verdadeiros e eternos, de ter uma família, de ter saúde, de ter um namorado que eu amo, de ter Deus no coração.

Muita luz na vida de todos vocês em 2006.
Beijos desse romântico perdido no mundo, que faz de duas palavras o cento da vida: Amor e Amizade.
Léo.