Saturday, March 26, 2005

Odara: Diretora Sócio-cult........

Mais uma vez, resolvi falar de uma pessoa especial par mim: Odara.
Essa mulher é realmente tudo. Algo fora do comum. Lembro quando a vi pela primeira vez na Xerox do nosso andar na faculdade. Ao ouvir sua voz, olhei-a de cima a baixo e pensei: “Vamos nos dar muito bem”. Ela tem realmente muitas coisas que eu admiro em uma pessoa, como caráter, força de vontade, alegria e tantas outras qualidades.
Pensei em alguma letra de música para homenageá-la, mas achei melhor colocar alguns versos de um texto que recebi de um grande amigo e que mostrei a ela. É o seguinte:

“Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.”


Odara é isso: ela nos transmite uma mistura de sentimentos positivos. Espero que nossa amizade possa sempre crescer mais e mais. Te amo do fundo do coração.

Mudando de assunto, queria explicar algo que escrevi no post passado. Eu tinha dito que ninguém é insubstituível e recebi algumas críticas. Queria explicar o seguinte. Cada pessoa tem o seu valor. O espaço que uma ocupa, nehuma outra ocupará. Até hoje só houve uma pessoa que despertou um amor dentro de mim que posso dizer com toda certeza que é verdadeiro, enorme, surpreendente, apaixonante, inesquecível, eterno e muitos outros adjetivos positivos, ou seja, o lugar que essa pessoa ocupa dentro do meu coração é exclusivo, ninguém jamais ocupará. Mas quando eu disse aquela frase, quis dizer que ninguém pode achar que a vida acabou porque perdeu algo ou alguém, porque embora essa pessoa seja única, não é a única que pode te fazer feliz. Espero que todos tenham entendido.

E tem mais duas coisas que preciso citar:
1- O show do Lenny Krevitz poderia ter sido melhor. Ele prolongou demais as músicas.
2- O cabelo do Ricardo está uma graça. Adorei mesmo. No primeiro momento em que vi, não posso negar, levei um susto. Mas já me acostumei com a idéia, ou melhor, com o cabelo. Está muito punk. Definitivamente ele não consegue passar despercebido em lugar nenhum. Aliás, nem que usasse o cabelo mais comum e as roupas mais comuns, ele passaria despercebido, porque sua áurea chama a atenção de todos. É bonita demais. E ele sabe disso. Aliás, já que hoje eu falei da Odara, isso serve para ela também.

Amo vocês.
Beijos.

Léo.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

feliiiiiiz aniversário, cabeção!
Ricky

8:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

Mlk, mto bem lembrado: a Odara é ótima! E cantamos bastante Chico na volta da viagem, hahah! Ela é foda.
feliz aniversário, cara! Tudo de bom pra vc.
Ah, vou ver se cabe um texto aqui que escrevi há algum tempo, é bem essa coisa de tocar a vida...

Quando se finge querer ser algo ou alguém sem querer fingir ao mesmo tempo o que não é


- ...
- Alô!
- Oi.
- Alô, amor?
- Oi! Pode falar.
- Pareceu que o telefone estava mudo.
- Talvez...
- Talvez o quê?
- Talvez estivesse mesmo mudo...
- Ah, tá... Então, é disso que estava falando. Estava mudo.
- Eu também.
- Você também estava muda? Você está meio diferente.
- Não! O telefone estava mudo! Ai... Eu, diferente? Como diferente? Não estou mesmo, estou ótima!
- Agora sim. Agora eu tenho certeza: está diferente, nunca falaria "estou ótima"...
- Ai...
- Aí, viu? Está diferente.
- Então estou. Pronto!
- O que houve, me conte!
- Nada. Por que está me interrogando assim, nunca foi disso!
- Fale, por favor. Não confia mais em mim?
- Ahn? Não se trata disso, só tive um dia ruim.
- Como um dia ruim, são 9 da manhã! Você não sabe o que é ter um dia ruim...
- Ah, não sei, acordei cedo. Digo, acordei cedo, pois a noite que foi ruim, não consegui dormir, meu dia já vem há umas horas, é isso.
- Não conseguiu dormir por quê? Me diz, fiz algo errado, anda pensando em quê?
- Não tem nada de errado, você também não fez nada de errado. E, claro, ando pensando sim. Sempre penso; você também!
- Não, não. Não estou falando do "pensar" como que para fazer contas ou qualquer outra coisa. Falo do "pensar" em coisas específicas, na gente, em mim, em você, em outra pessoa...
- Você quer que eu fale algo, não é?
- Quero, fale logo, por favor. Preciso ouvir qualquer coisa de você...
- Não tenho nada pra falar.
- Olhe só! A gente já vem tendo algo juntos há um tempo e você me diz que nada tem a me falar!? Eu preciso...
- Claro que tenho... Ai, meu Deus. Não tenho a falar sobre alguma coisa ruim que é o suposto motivo de eu estar diferente.
- Não vou te pertubar mais, então; é isso o que você quer? Você reparou que não dirigiu uma palavra pra me confortar na situação em que me encontro? Não importa que eu esteja neurótico, que eu seja ciumento, qualquer coisa, que eu tenha simplesmente percebido alguma mudança no tom da sua voz e te achado estranha, diferente. Não importa. Você não falou um "amor", um "querido", um qualquer coisa. Será que é por que sou qualquer um?
- Eu não preciso dizer que te amo pra te amar! Você sabe disso. Já falei várias vezes.
- A questão não é essa, Ana. Não quero que você me venha com um monte de elogios e carinhos da boca pra fora. Mas dá pra perceber quando não está como deveria; ou como eu gostaria que estivesse. Me diz o que está havendo.
- Ah, Carlos... É o que passou, sabe? É no que eu não quero arriscar, me arriscar, entende?
- Não, não entendo. Viu, sabia que tinha algo. Tá... Vamos esclarecer melhor as coisas... Olhe bem, o que passou na sua vida passou, sabe? Te fez aprender, não fez? Te fez sonhar, não fez? Te fez esperar, não fez? Te fez implorar, não fez? Te fez tanta coisa, coisa que talvez eu nem faça, que eu nem signifique, que eu não saiba fazer por você. Tanta coisa que talvez seja menos do que eu sou capaz de fazer por você, mas que importou muito mais do que qualquer declaração que eu pudesse te fazer hoje, agora. Tudo passa, mesmo que eu pensasse que não, mesmo que eu não quisesse... Que eu quisesse ficar com você pra sempre. Queria que você me tivesse pra sempre...
- ...
- Eu tenho o meu jeito. Assim, não sou como ninguém, não gostaria mesmo de ser. Gostaria só de saber ser o que te faz feliz. Sei que qualquer poeta por aí já falou isso... Mesmo que pareça o que todo mundo faz, é diferente. É diferente porque sou eu e não ele. Porque sou eu quem quero te conquistar. Porque sou eu quem quero que você me olhe como o diferencial, como o principal, não importa a palavra. Não poderia estar dizendo isso. Mas agora é preciso. Parece que a gente deve fingir, não é? Por isso digo que não deveria ter falado: entregar o jogo assim, pareço fácil demais. A verdade é que tudo deve ser fingido, o relacionamento, é disso que estou falando quando digo "tudo". É de você que falo quando uso o "tudo". Afinal, é tudo. Quem finge mais ganha, não é?
- Não é bem assim. Eu só tenho medo de entrar novamente num relacionamento sério e me arrepender. Não que eu tenha me arrependido no outro. Só que, de repente, ainda não é hora de tentar te fazer feliz. É o que gostaria, de verdade. Mas não sei se seria capaz agora. Passei por muita coisa, você bem disse, coisas boas, coisas ruins. Acostumei um pouco. Um pouco não, acostumei totalmente, rotina, sabe?
- Isso eu entendo. Entendo que foi muito tempo, que talvez você esteja insegura quanto ao que sente. Mas eu te garanto que não vai se arrepender. Te garanto que a rotina não é nada pra mim, quer dizer, a rotina não existe. Rotina pra mim é uma palavra errada. Rotina é só um costume ruim.Não gostaria que se acostumasse ao que não achar que deva; acostume com o que convém.
- É, Carlos, é difícil. Fico com medo de me machucar...
- Acho que, afinal, sempre um se machuca. Sempre há um mais comedido e sempre há um que ama mais, ou seja, que finge melhor; ou o contrário. É, o contrário. Mas não me parece simples que os dois se tenham com a mesma intensidade. Eu me disporia a isso, de verdade, muito sério. Competir. Mas, dessa vez, não de quem finge mais, mas de quem consegue mostrar mais, ser mais sincero, transparente...
- ...
- Por que não se pode demonstrar logo tudo o que sente? Vai acabar? Claro que não! Nunca acaba, entenda isso. Nunca acaba... A gente pode sempre crescer, o que a gente tem pode sempre crescer. Eu me privo de falar algumas coisas às vezes por essas mesmas coisas poderem caber pra mim num futuro, não sei; não caberão... Não penso em ficar longe de você, não quero e nem posso, é verdade. E isso deveria ter sido omitido, óbvio. Onde já se viu dizer pra alguém que não se pode viver sem? Ninguém faz isso. Finge-se que há como viver longe, vai, fica sozinho, chorando, com a cara enfiada no travesseiro, mas não dá o braço a torcer. Tem muita coisa estranha no mundo, sabe, querida? Tem muita coisa que não entendo. Se tudo o que se quer é carinho, se tudo o que eu quero, preciso é carinho, amor, por que eu iria querer que você fingisse o que tem pra me demonstrar? Pra que eu iria querer que você demonstrasse menos do que sente só porque se demonstrasse tudo pareceria entregue, fácil demais?
- Isso é tão complicado... Eu sei que te amo. É verdade que me contenho, que tento ser o mais discreta possível com isso. Mas, amor, eu te amo. E, não sei, tenho que te dizer isso: te amo! Não me importa mais se vou ser fácil demais. Não tinha pensado nisso, fingia, fingia... Fingia demais! Por que fingir não ter o que tenho? Por que fingir não ser o que sou mesmo que queira ser o que sei ser? Como eu nunca tinha pensado nisso? Ah, Carlos... Peço que me desculpe, de verdade. Eu fui uma idiota. Eu estava me fazendo de muda, você percebeu. Mas não muda ao telefone, muda de sentimentos. Não quero mais isso! Vou deixar o que passou, virou experiência. Mas não posso deixar de viver, tenho que seguir em frente, tenho que ter você no meu caminho, como meu caminho e caminhando ao meu lado.
- Ana, não sabe como fico feliz por ouvir isso... Era tudo o que precisava ouvir antes de ir... De ir em frente... Ouvi o que quis te ensinar com atitudes... Te ensinar o que só consegui agora por palavras, que não deixam de ser uma atitude... Consegui. Tudo o que quero é que seja muito feliz, sabe? Que transborde de felicidade, de amor, de tudo. De tudo isso que hoje em dia se tornou tão vulgar... Tudo isso que se tornou tão clichê. Qualquer um ama, qualquer um se apaixona. Em uma ou duas horas o sentimento já é outro... O prazer mudou. O prazer de ficar observando a amada respirar, de olhos fechados, tocar nos cabelos, na pele, suavemente, sutilmente, como merece ser tocada... Ahhh. Talvez eu seja o último que valoriza algumas coisas...
- Ah, querido, você me faz sentir como se o mundo fosse nós dois, que o mundo fosse você, somente, e eu pudesse de tudo em você, pudesse tudo em você encontrar. Como isso é bom, como me sinto em paz. Te quero pra sempre. Desculpe por perceber isso pelo telefone. Desculpe por não ter percebido antes, nos seus beijos tão deliciosos, das suas mãos tão habilidosas na minha nuca, meu rosto, meu corpo...
- Desculpe a mim, amor. Desculpe por ter falado algumas coisas tarde demais, por ter começado a fingir cedo demais, por ter que me despedir tão rapidamente assim...
- Do que está falando? Venha pra cá daqui a pouco, não quero mais conversar, quero só te mostrar todo o amor que tenho em mim, que escondia, mas que vai ser seu...
- ...
- Fale algo, Carlos.
- Ana, amor, desculpe-me. Desculpe-me por a vida ser tão rápida. Desculpe-me por não poder escolher viver pra sempre. Desculpe-me por ter que te ser tão cruel quando a crueldade quem sofre sou eu... Amor, tem uma arma na minha cabeça. Eles não querem esperar mais... Estava indo pro trabalho, estava no carro, me pegaram, eu disse: "não tenho nada", mas eles disseram que eu tenho demais, que te amo demais, leram o que eu tinha escrito pra te dar hoje, viram as flores que te comprei, os chocolates, a vida que ia te entregar... Não queriam alguém tão feliz enquanto eles fossem tão tristes. Consegui com que eles me deixassem te dar essa última palavra, que foram muitas. Não estou conformado, estou tentando me controlar para tentar te fazer entender... Espero que eu passe na sua vida, digo, que seja passado... Como é difícil admitir que não estarei contigo pra sempre... Espero que você me lembre como algo que te fez muito bem, como outros também devem ter feito... Mas quero que eu tenha sido diferente. Queria pedir para que não mais fingisse. Sei que não se pode substituir ninguém, mas há pessoas que cabem de maneiras diferentes na nossa vida. Tenho que ir, não quero de maneira alguma. Amor, estou com medo, estão me apressando. Não ache que deixou de fazer algo, você foi ótima, o erro foi dos dois se algo faltou. Sempre falta, afinal, só acaba quando se diz adeus... Adeus, eu te amo...
- ...
- ...


Thiago Ponce de Moraes

4:10 PM  
Anonymous Anonymous said...

Cara, eu tbm sou muito fã da Odara, gosto dela de graça, e aproveitei esse tópico pra deixa a minha msg... Eu que nunca comento em nada... Mas é isso, amo muito vc e... isso vc já sabe!!! Mas é sempre bom lembrae que eu quero a sua amizade pro resto de nossas vidas. Ti amuuuu... Beijão

12:12 AM  
Anonymous Anonymous said...

Oi Leo!

Eu adorei os seus comentários e o seu telefonema ontem(29/04/05). Espero manter a minha imagem até a formatura. Aahahahah! O que vêem em mim é só o reflexo do que são. O melhor de tudo isso é poder dizer que estamos fazendo uma revolução em termos de unidade e amizade. A presença de todos no Sarau, EREL e no futuro ENEL está sendo maravilhosa! Você é MARAVILHOSO Léo! Obrigada por existir e estar na minha vida.

Beijos no coração!
Odara

4:12 PM  

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